31/03/2016
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A cerimônia de anúncio dos finalistas do Prêmio Boas Práticas Municipais de Indução ao Acesso ao Mundo do Trabalho foi realizada em 31 de março,no Palácio Guanabara (Rio de Janeiro).
O prêmio, em sua primeira edição, visa promover a troca de experiências de práticas bem-sucedidas, desenvolvidas por municípios fluminenses, na busca de induzir o acesso da população em situação de pobreza e extrema pobreza ao mundo do trabalho.
A premiação é uma realização da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos do Rio de Janeiro (SEASDH) em parceria com a Fundación Capital e a Iniciativa Brasileira de Aprendizagem por um Mundo sem Pobreza (WWP).
Três ações de inclusão produtiva municipais foram anunciadas como finalistas e as equipes responsáveis terão a oportunidade de conhecer experiências similares na Colômbia. “Os finalistas participarão não só de uma apresentação das práticas, mas também farão uma visita técnica para conhecer a gestão e saber como ela é implementada”, explica Enzo Mayer Tessarolo, superintendente de Gestão de Oportunidades Econômicas e Sociais (Goes) da SEASDH.
A cerimônia também vai anunciar as nove práticas semifinalistas, dentre as 29 inscritas. Segundo Enzo, as escolhidas semifinalistas contemplam três áreas – intermediação de pessoas em situação de pobreza para o mundo do trabalho, gestão de recursos do programa Acessuas Trabalho e economia solidária.
Elas receberão placas de participação e terão suas histórias destacadas na primeira edição da revista do prêmio. A publicação reunirá, além das práticas, artigos temáticos com avaliações de especialistas na área de inclusão produtiva. Segundo a organização do prêmio, a revista deverá ser publicada no final de abril.
“Foi um processo muito interessante. Dividimos os municípios em macrorregiões e permitimos que eles avaliassem uns aos outros. Cada gestor avaliou, mais ou menos, cinco práticas de outra região. Nesse processo, conseguimos socializar o conhecimento e as experiências”, avalia Enzo.
“Também fizemos visitas técnicas às práticas, não só para verificá-las, mas também para ter um contato direto com o gestor, e isso aproximou o estado do município. Conseguimos induzir e estruturar uma rede de inclusão produtiva e de oportunidades no estado”, conclui.