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5º número da série WWP de Estudos de Caso
O mais recente Estudo de Caso WWP se debruça sobre uma experiência que influenciou todo o mercado atual de microcrédito no Brasil: o CrediAmigo, instituído pelo Banco do Nordeste (BNB) em 1997 e um dos mais consolidados programas do tipo na América Latina. O caso do BNB é notável não apenas por oferecer tais serviços a empreendedores informais há duas décadas, como por manter-se operacional e financeiramente sustentável. A carteira conta com mais de dois milhões de clientes ativos, e uma baixa taxa de inadimplência. O Estudo de Caso esmiúça as contínuas inovações nos modelos de negócio e adaptações em relação às diretrizes e aos regulamentos que regem este tipo de serviço.

O 4º Estudo de Caso WWP detalha os desafios e lições aprendidas na implementação do Programa de Fomento às Atividades Produtivas Rurais no estado do Ceará, no Nordeste brasileiro. O programa foi capitaneado pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Ceará, que teve de adaptar sua estrutura para atender 20 mil famílias em extrema pobreza. O Fomento incentiva o aprimoramento no manejo de animais ou na produção agrícola por parte de pequenos produtores rurais. Para isso, oferece repasses de recursos não reembolsáveis e assistência técnica e extensão rural (ATER).

A Série WWP de Estudos de Caso – que mostra boas práticas de inclusão produtiva – chega a seu terceiro número com a experiência da cidade de Senador Canedo, na região metropolitana de Goiânia, no estado de Goiás. A percepção dos gestores municipais na mobilização do público-alvo, na intermediação com o mercado de trabalho para definir capacitações adequadas às necessidades do cenário local e para auxiliar os alunos em sua recolocação profissional garantiram importantes avanços ao município. Além disso, as secretarias de Trabalho e de Assistência Social criaram força-tarefa decisiva para reduzir a evasão dos alunos de baixa renda.

O primeiro Estudo de Caso do WWP – série que mostra iniciativas bem sucedidas de inclusão produtiva no Brasil – revela a experiência do Governo da Bahia com o programa Vida Melhor, lançado em 2011 com foco em um grupo vulnerável e excluído do mercado de trabalho formal: os empreendedores da economia popular, tais como ambulantes, catadores e artesãos. Inovador, o Vida Melhor desenvolveu uma abordagem adaptada às peculiaridades deste grupo, trabalhadores por conta própria, de baixa renda, cuja principal característica é a não diferenciação entre os recursos do negócio e do sustento da família.

O segundo Estudo de Caso do WWP – série que mostra iniciativas bem sucedidas de inclusão produtiva no Brasil – mostra as abordagens diferenciadas para prover segurança alimentar, geração de renda e inclusão social a agricultores familiares em situação de pobreza no Território do Sertão do São Francisco, na Bahia. O trabalho de assistência técnica e extensão agrícola (ATER) para projetos produtivos familiares foi desenvolvido entre 2013-2016 pelo Instituto Regional da Pequena Agropecuária Apropriada (IRPAA). O sucesso da experiência se explica em parte pela flexibilidade prevista no edital e pela metodologia paritária e coletiva do IRPAA nas fases de diagnóstico e elaboração do projeto produtivo para cada família.