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Representantes da província de Henan aprenderam sobre o Plano Brasil sem Miséria e o Programa Bolsa Família

Brasília, 19 de fevereiro de 2015 – Autoridades da província mais populosa da China, Henan, vieram ao Brasil em 15 de janeiro para conhecer as experiências brasileiras de superação da extrema pobreza e o funcionamento do Plano Brasil sem Miséria e do Programa Bolsa Família. O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) mobilizou os parceiros da Iniciativa Brasileira de Aprendizado – Mundo sem Pobreza (WWP) para participarem do encontro. Para o vice-diretor do escritório de Desenvolvimento e Redução da Pobreza e chefe da delegação, Wang Maozhi, a visita foi importante para o aprendizado da equipe.
Além dele, estiveram presentes a diretora da divisão do escritório de Desenvolvimento e Redução da Pobreza, Zhang Yanxia; o diretor do escritório de Desenvolvimento e Redução da Pobreza da cidade de Pingdingshan, An Zhikun; os altos funcionários do escritório de Desenvolvimento e Redução da Pobreza, Cui Haicheng e Zhou Dongxu; e a consultora-adjunta do Departamento Financeiro da província de Henan, Cao Yun.
Wang Maozhi disse ter se impressionado com as pesquisas desenvolvidas pelo Brasil para embasar as políticas de combate à pobreza. Segundo o membro do Comitê Editorial do WWP e pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada Rafael Osório, a principal conquista do Brasil foi ter reduzido a vulnerabilidade social. “A nova geração de estudos está de olho na vulnerabilidade social. Uma política de última geração não deve se contentar em resgatar os pobres; deve impedir que as pessoas entrem na pobreza”, explicou.
Os representantes chineses também se interessaram pela complexidade do funcionamento do Plano Brasil sem Miséria e do Programa Bolsa Família, apresentados pela coordenadora-geral da Secretaria Extraordinária para Superação da Extrema Pobreza do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Luciana Oliveira. A chefe da Assessoria Internacional do MDS, Cláudia Maciel, destacou o reconhecimento dos programas. “O Brasil tem muito a aprender com essa troca de experiências no plano internacional”, disse.